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sábado, 30 de junho de 2012

Recortes de uma Leitura...



          O livro divide-se em duas partes intercomplementares: o saber dos professores em seu trabalho e o saber dos professores em sua formação.Introduz a temática do livro com os seguintes questionamentos: quais os saberes que servem de base ao ofício de professor? Quais são os conhecimentos, o saber-fazer, as competências e as habilidades que os professores mobilizam diariamente, nas salas de aula e nas escolas, a fim de realizar concretamente as suas diversas tarefas? Qual é a natureza desses saberes? Como esses saberes são adquiridos?

         No primeiro capítulo “Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber docente”, o autor apresenta algumas tentativas de interpretação do problema da diversidade, propondo um modelo de análise baseado na origem social dos saberes dos professores. O tema da diversidade do saber dos professores concretiza a idéia da natureza social desse saber. Os diversos saberes e o saber-fazer dos professores não se originam neles mesmos e nem no seu trabalho cotidiano, mas sim possuem uma origem social 
patente. 
        O segundo capítulo do livro e trata das questões de ordem da transformação que ocorre com a identidade profissional do professor ao longo dos anos. Os anos de profissão mudam a identidade profissional, assim como, a maneira de trabalhar. Nesse sentido, Tardif compactua com Schön, quando aponta que as aprendizagens profissionais são temporais e, que à medida que o tempo passa, novas ações surgem a partir das experiências interiorizadas e reavaliadas. Tem-se o social como ferramenta de construção do profissionalismo docente. 
         O terceiro capítulo, intitulado de “O trabalho docente, a pedagógica e o ensino  – interações humanas, tecnologias e dilemas”, faz uma tentativa de situar a questão do saber no campo do estudo do trabalho docente, de suas características e condicionantes objetivos. 


                                        “[...] embora os professores utilizem diferentes saberes, essa utilização se dá em    função do seu trabalho e das situações, condicionamentos e recursos ligados a esse trabalho. [...] as relações dos professores com os saberes nunca são relações estritamente cognitivas: são relações mediadas pelo trabalho que lhes fornece princípios para enfrentar e solucionar situações cotidianas. (TARDIF, 2002, p. 17)
        
            
         No quarto capítulo, o saber do professor é relacionado a alguns estereótipos designados à profissão docente. O ofício de professor é historiado desde a Grécia antiga. No Cap seguinte prossegue com discussão sobre o saber dos professores para um plano mais teórico. O texto apresenta uma reflexão epistemológica e crítica sobre a própria noção de saber dos professores. 

         A segunda parte de obra discussão sobre o saber dos professores para um plano mais 
teórico. O texto apresenta uma reflexão epistemológica e crítica sobre a própria noção de saber dos professores‟.
      Nos três últimos capítulos ( capítulo seis “Os professores enquanto sujeitos do conhecimento”, do capítulo sete “Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários” e do capítulo oito “Ambigüidade do Saber docente”.) O autor discute os trabalhos de pesquisa (dos professores universitários), juntamente com o trabalho do professor (professor de ofício). Tardif é enfático ao apontar que não se pode mais cindir o trabalho do professor da pessoa do professor. Neste sentido, as universidades, que representam os grandes centros de pesquisa, precisam considerar o professor como
o principal agente do sistema escolar. É nos ombros do professor que se encontra a estrutura responsável pela missão educativa. Portanto, é imprescindível que as pesquisas científicas de educação considerem o saber-fazer dos professores.
“O prático reflexivo é o próprio modelo do profissional de alto nível, capaz de lidar com situações relativamente indeterminadas, flutuantes, contingentes, e de negociar com elas, criando soluções novas e idéias. Em relação ao prático reflexivo, o universitário é sobre tudo um colaborador e também deve ser um prático experiente.” (TARDIF, 2002, p.302)

        A obra do autor canadense Maurice Tardif é de fundamental importância para os estudantes universitários dos cursos de formação de professores e pedagogos. É também recomendado para os professores de profissão,  conforme  denominação do próprio autor aos professores de Ensino Fundamental e Médio, e igualmente importante para professores universitários, como apoio para rever suas linhas de pesquisa e atuar na formação continuada dos professores com o envolvimento e a colaboração dos atores da prática cotidiana escolar.

Maíra Nobre
Pedagoga IFCE Campus Aracati
Professora Faculdade Vale do Jaguaribe 

Refenciais

TARDIF, Maurice.  Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, 
RJ: Vozes, 2002.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Ética

Atividade Ética e Relações Interpessoais.



Caros Alunos,

De acordo com a aula de hoje compartilhe com seus amigos suas impressões e entendimento do que foi discutido respondendo as questões abaixo.

1. Qual a importância histórica da religião e a razão na prática ética? Como a Moral pode ser exercida levando em consideração esses princípios  (Religiosos e Racionais). Cite Exemplos.
2. Na existência humana existe uma dialética entre razão e emoção. Qual o papel do AFETO na construção da ética e consequentemente na Moral.
3. Defina ética e Moral.. Dê um exemplo prático. (Explique e inclua um link com gravura que ilustre)
4. Qual a influência da razão, religião, afeto, família, estudos e comunidade na construção da ética.

Um abraço e até amanhã!

Maíra Nobre
IFCE Campus Aracati

sexta-feira, 8 de junho de 2012





              Há uma mudança social em curso que começou a se semeada nos anos 90. O que está sendo mais visivel nessas mudanças é o que chamamos de GLOBALIZAÇÃO. No entanto o que está acontecendo é uma GLOCALIZAÇÃO. 
              Sobre Globalização podemos dizer que é um fenômeno de mudança global na sociedade. Esse fenômeno aliado ao novo ambiente politico mundial e a inovação tecnológica promovendo uma mudança social num sentido amplo  no sentido micro (relativo ao corpo e ao metabolismo da sociedade) ou macro (cultural civilizacional) interagindo com todos esses fatores em um processo de co-originação dependente.
              Já Glocalização é ao mesmo tempo uma planetarização e uma comunitarização. Como se a gente colocasse uma comunidade em um mundo global um fazendo parte do outro em uma realidade complexa  e interdependente. A Localização é um aspecto objetivo da revolução do local. É a existência de uma variedade de agentes conectados em redes e dedicados a promover movimentos sociais de resistência, multiculturalismo e geração de identidade. Nesse sentido foco no local em tempos de globalização está se afirmando como uma alternativa de indução ao desenvolvimento que promete transformar milenares relações politicas e sociais de dominação. 


Para Agusto Franco Globalização, por sua vez, seria uma denominação genérica para os processos pelos quais os Estados nacionais sofrem a interferência cruzada de atores transnacionais em todos os campos (soberania, identidade, redes de comunicação, chances de poder e orientações políticas). A globalização seria, assim, uma “sociedade mundial sem Estado mundial e sem governo mundial”, uma nova forma global de capitalismo, desorganizado, na qual “não há poder hegemônico ou regime internacional econômico ou político”. Por isso, a globalização desencadeia um movimento contrário de defesa do Estado (social ou nacional) contra a invasão do mercado mundial (4). Esse conceito se reinventa e pode também se desvincular do seu caráter mercadológico.  


Em construção...