Há uma mudança social em curso que começou a se semeada nos anos 90. O que está sendo mais visivel nessas mudanças é o que chamamos de GLOBALIZAÇÃO. No entanto o que está acontecendo é uma GLOCALIZAÇÃO.
Sobre Globalização podemos dizer que é um fenômeno de mudança global na sociedade. Esse fenômeno aliado ao novo ambiente politico mundial e a inovação tecnológica promovendo uma mudança social num sentido amplo no sentido micro (relativo ao corpo e ao metabolismo da sociedade) ou macro (cultural civilizacional) interagindo com todos esses fatores em um processo de co-originação dependente.
Já Glocalização é ao mesmo tempo uma planetarização e uma comunitarização. Como se a gente colocasse uma comunidade em um mundo global um fazendo parte do outro em uma realidade complexa e interdependente. A Localização é um aspecto objetivo da revolução do local. É a existência de uma variedade de agentes conectados em redes e dedicados a promover movimentos sociais de resistência, multiculturalismo e geração de identidade. Nesse sentido foco no local em tempos de globalização está se afirmando como uma alternativa de indução ao desenvolvimento que promete transformar milenares relações politicas e sociais de dominação.
Para Agusto Franco Globalização, por sua vez, seria uma denominação
genérica para os processos pelos quais os Estados nacionais sofrem a
interferência cruzada de atores transnacionais em todos os campos (soberania,
identidade, redes de comunicação, chances de poder e orientações políticas). A
globalização seria, assim, uma “sociedade mundial sem Estado mundial e sem
governo mundial”, uma nova forma global de capitalismo, desorganizado, na qual
“não há poder hegemônico ou regime internacional econômico ou político”. Por
isso, a globalização desencadeia um movimento contrário de defesa do Estado (social
ou nacional) contra a invasão do mercado mundial (4). Esse conceito se reinventa e pode também se desvincular do seu caráter mercadológico.
Em construção...
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