É difícil transformar
a sociedade e a si mesmo sem considerar a totalidade e complexidade que estamos
inseridos. Não estarmos fechados em nossas áreas e campos de atuação é o
primeiro passo! Buscar leituras, informações, observar o movimento histórico,
participar e/ou estar atento aos movimentos sociais, interessar-se pelas
diferenças que permeiam as trajetórias. Enfim, pensar fora da caixa. É daí pra
frente!
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
Reflexões sobre o que aprendi
O nosso país em seu percurso
histórico traz como marca forte a desigualdade social, fruto de uma colonização
predatória e que, na contemporaneidade,
se agrava devido aos interesses do grande capital hegemônico. Um ciclo vicioso
perverso que desde sempre atende prioritariamente aos interesse das elites.
Atuar na gestão do serviço público traz a honrosa condição de se situar na
sociedade como agente de transformação com foco na superação dessas
desigualdades e da construção da justiça social. O Instituto Federal de
Educação Ciência e tecnologia surge como fruto de uma politica publica que
promove a valorização da educação e das instituições públicas, assumidas como fundamentais para a construção
de uma nação soberana e democrática, o que pressupõe o combate às desigualdades
estruturais de toda ordem. O que a experiência em gestão publica trouxe de mais
importante foi vivenciar os princípios da gestão democrática e participativa
dentro da instituição. A criação de instancias colegiadas e representativas
dentro do campus me proporcionaram a construção de habilidades politicas e
dialógicas que favoreciam o processo de tomada de decisão em questões coletivas
e discricionárias dentro do campus. Grande satisfação foi perceber que a
participação dos alunos de forma deliberativa ou consultiva nesse processo de
gestão democrática trouxe a eles uma valorosa aprendizagem cidadã que os
prepara para viver em sociedade. Incluir em seu percurso formativo a
perspectiva da participação fez com que a utilidade dos conteúdos técnicos e
propedêuticos da educação profissional fossem para além da perspectiva
imediatista do mercado. Dessa forma o que se propõe é a formação de um individuo
com múltiplas capacidades: trabalhar, viver coletivamente, agir autonomamente
sobre sua realidade e contribuição para construção de uma sociabilidade de
fraternidade e justiça social.
Maíra Nobre
domingo, 13 de maio de 2018
Feliz
dia para as que são ou querem ser mães, para as que no momento não desejam ser,
também para aquelas que não querem, “nem de jeito nenhum” (rs). Feliz dia das
mães para todas as avós, tias, amigas e cuidadoras que representam esse papel.
Feliz dia das mães para quem não teve quem representasse esse papel, também
para aquelas que ressignificam essa experiência com cuidado, amor e afeto com
filhos, sobrinhos e amigos. Falando da minha experiência, posso relatar que a
maternidade é como portal de transformação, um genuíno amor que engrandece, dá
coragem, força e paciência. Devo além disso confessar; a cultura patriarcal e
machista envolve também a maternidade! Ela ainda continua a nos trazer muitos
percalços, sobrecarregam muitas mães e mulheres que, submetidas em ampla
maioria a uma divisão injusta de responsabilidades, sofrem impactos dos mais
diversos, e que se se desdobram notoriamente nas representatividades e
oportunidades em nossa sociedade, infelizmente ainda tão desigual. A superação
dessa lógica excludente, pressupõe a construção de políticas mais justas,
solidárias e igualitárias. Envolve também o despertar para uma nova cultura,
onde maridos, irmãos, professores, orientadores, gestores, parlamentares,
dialoguem mais com as suas mães e mulheres em seu entorno, buscando sempre
desenvolver a empatia, a compreensão do processo histórico, cultural e
biológico (amamentação e gestação) que envolvem a maternidade. A partir disso,
sugiro que busquem ações efetivas e que objetivem a superação dessas inúmeras
desigualdades que tanto sobrecarregam aquelas que geram, parem, nutrem, cuidam,
amam e educam as futuras gerações desse mundo! Passamos da hora de superar essa
lógica perversa e desigual para com as mães!
Maíra Nobre
(Mãe do Pedro e dos Davis)
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