LER FAZ DIFERENÇA NO MERCADO DE TRABALHO
Profissionais que falam bem e cometem poucos erros ao escrever têm mais chances de conquistar uma vaga
Lendo pouco, escrevendo mal e se expressando com deficiência ou muitas gírias, profissionais de qualquer nível encontrarão dificuldades de entrar ou crescer no mercado de trabalho. Problemas nesses três pilares – leitura, fala e escrita – são critérios de seleção que muitas vezes não estão explícitos, mas que podem ser usados para diferenciar, e escolher, um ou outro candidato.
Uma situação vivida pela gerente comercial da agência de recrutamento Performance, Vera Garcia, ilustra o cenário. Uma mensagem enviada por e-mail, recheada de erros de português, acendeu o alarme em um dos clientes de Vera. A empresa pediu os comprovantes de escolaridade do funcionário em questão. Para espanto de todos, o colaborador – temporário – realmente tinha curso superior, bacharelado em engenharia.
Se os documentos fossem falsos, talvez todos estivessem mais aliviados. A falcatrua seria uma explicação menos chocante para os erros de grafia do executivo:
- O ensino é muito precário e os executivos, mesmo com diploma universitário, têm dificuldade. Na escrita, é um caos – diz Vera.
O domínio de português dos trabalhadores não está mais baixo em relação a anos passados, opinam especialistas. O consenso é de que os brasileiros escrevem e falam mal como sempre, mas os crimes contra a língua estão aparecendo cada vez mais nas empresas devido à disseminação dos meios eletrônicos de comunicação.
- As pessoas erram feio. É estarrecedor – avalia Augusto Costa, diretor geral da Manpower do Brasil.
O antídoto para o problema é unânime: mais leitura. Eventos como a Feira do Livro [...] são oportunidades para quem precisa estimular o hábito, independentemente da classe econômica, idade ou profissão.
- De modo geral, a gente vê deficiências muito grandes nesta área – lamenta a professora de português da Pontifícia Universidade Católica do Estado e da Escola Técnica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Marisa Smith.
(Alexandre de Santi. Zero Hora, 5 nov. 2006.)
Profissionais que falam bem e cometem poucos erros ao escrever têm mais chances de conquistar uma vaga
Lendo pouco, escrevendo mal e se expressando com deficiência ou muitas gírias, profissionais de qualquer nível encontrarão dificuldades de entrar ou crescer no mercado de trabalho. Problemas nesses três pilares – leitura, fala e escrita – são critérios de seleção que muitas vezes não estão explícitos, mas que podem ser usados para diferenciar, e escolher, um ou outro candidato.
Uma situação vivida pela gerente comercial da agência de recrutamento Performance, Vera Garcia, ilustra o cenário. Uma mensagem enviada por e-mail, recheada de erros de português, acendeu o alarme em um dos clientes de Vera. A empresa pediu os comprovantes de escolaridade do funcionário em questão. Para espanto de todos, o colaborador – temporário – realmente tinha curso superior, bacharelado em engenharia.
Se os documentos fossem falsos, talvez todos estivessem mais aliviados. A falcatrua seria uma explicação menos chocante para os erros de grafia do executivo:
- O ensino é muito precário e os executivos, mesmo com diploma universitário, têm dificuldade. Na escrita, é um caos – diz Vera.
O domínio de português dos trabalhadores não está mais baixo em relação a anos passados, opinam especialistas. O consenso é de que os brasileiros escrevem e falam mal como sempre, mas os crimes contra a língua estão aparecendo cada vez mais nas empresas devido à disseminação dos meios eletrônicos de comunicação.
- As pessoas erram feio. É estarrecedor – avalia Augusto Costa, diretor geral da Manpower do Brasil.
O antídoto para o problema é unânime: mais leitura. Eventos como a Feira do Livro [...] são oportunidades para quem precisa estimular o hábito, independentemente da classe econômica, idade ou profissão.
- De modo geral, a gente vê deficiências muito grandes nesta área – lamenta a professora de português da Pontifícia Universidade Católica do Estado e da Escola Técnica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Marisa Smith.
(Alexandre de Santi. Zero Hora, 5 nov. 2006.)
Como melhorar o português
1. Cursos
Podem ajudar a relembrar as regras, mas é importante adquirir o hábito de escrever e ler para gravar como as leis da língua são utilizadas na prática. São raros, porém, os cursos gratuitos. As secretarias estaduais de Educação e Cultura, por exemplo, não souberam indicar nenhum curso de graça no Estado.
2. Hábito de leitura
É consenso que os livros ajudam a reforçar como escrever o bom português e melhorar o raciocínio. Há muitas livrarias na cidade, mas comprar livros pode ser um costume caro. Lembre-se de que sempre é possível pegar livros emprestados ou trocar um exemplar já lido com um amigo. E o sistema estadual de bibliotecas públicas está aberto para fornecer literatura com baixo custo. O Rio Grande do Sul possui 516 bibliotecas públicas.
3. Ler (e reler) o próprio texto
Muitos candidatos são descartados das entrevistas de emprego ainda na fase de seleção porque há erros de grafia nos currículos.
- Erro de português no currículo é imperdoável – diz Augusto Costa, diretor da Manpower, agência de recrutamento.
É importante reler aquilo que foi escrito com paciência. Nesta hora, surgem dúvidas sobre como escrever uma determinada palavra ou conjugar um verbo. Buscar a resposta é um excelente método de manter vivas as regras na cabeça.
4. Saber diferenciar gírias da linguagem culta
Um importante recado para os jovens. O ambiente empresarial aceita apenas a norma culta do português. Gírias devem ser utilizadas só na conversa entre amigos. Com a popularização da linguagem simplificada da internet, muitos jovens levam os neologismos para mensagens de trabalho – e este é um erro.
Segundo os recrutadores, muitas vezes os candidatos são testados, sem perceber, levados a dizer palavras com pronúncia considerada difícil, como “problema”, para saber se o postulante conhece bem a língua portuguesa.
5. Hábito da escrita correta
O e-mail e os comunicadores instantâneos da Internet estão levando mais pessoas a utilizar a escrita diariamente. Alguns não percebem, mas escrever corretamente nestes ambientes é uma boa maneira de adquirir o costume de prestar atenção no bom português.
Fonte: Zero Hora.
Meu Deus! Lendo a sua postagem fico até com medo de lhe chamar para ler hoje em meu blog. É que eu adoro escrever, porém meu português está muito longe de ser correto. Espero que não se importe com a abundância de erros. Ah, e convém eu dizer que estou em processo de aprendizagem. [sorrio].
ResponderExcluirSou fisioterapeuta, e meu diploma é legítimo, viu?
Abração, e desculpe por alguma brincadeira, Maíra. Até!
“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)
Gostaria de lhe convidar para que comentasse o meu “A Cruel Vingança De Seu Ignácio”. Ok?
http://jefhcardoso.blogspot.com de blog em blog.
Boa leitura! Deixo o e-mail do projeto Confraria de Leitura, de Fortaleza:
ResponderExcluircoreuaiara@yahoo.com.br
João Teles
é verdade pois se o aluno não procura ler ele acaba sendo o verdadeiro falso tecnico,e tambem academico.
ResponderExcluirComo Professor, tenho me preocupado muito com o hábito de leitura dos alunos que a cada dia, torna-se mais precário.
ResponderExcluirLer é um exercício da mente e, ao mesmo tempo, amplia vocabulário. Por mais que se diga ao aluno, que vai se tornar um futuro profissional sobre a forma culta de aplicar a língua, principalmente, na escrita, e depois na fala, objetivando mostrar aos receptores da informação seu nível de conhecimento sobre a língua, parece haver uma despreocupação sobre essa tônica.
Contudo atribuo parte da culpa a má interpretação de linhas de pensamento lingüístico, se o indivíduo é preparado para o mercado de trabalho, não se deve passar a mão na cabeça para todo e qualquer erro cometido, no final, a sociedade é mais severa do que julgamos.
Embora se crie oportunidades que propiciem à leitura, ler é um ato de perseverança, dedicação e prazer. Ultimamente, nas escolas, têm se verificado que o maior público dedicado à leitura é o feminino, já o masculino tem se distanciado.
Os novos recursos de interação na rede contribuem para o analfabetismo da língua materna, redução de termos, simplificação da linguagem e do vocabulário.
Enfim, o texto abre uma discussão muito interessante e chama a todos para uma reflexão mais profunda. Os meios de ensino devem ser mais rigorosos, tanto na educação básica como na superior, para que futuros profissionais não carreguem apenas o título, mas com ele uma gama infinita de conhecimento e domínio culto da língua escrita e falada.
Acredito que é necessário ler muito e também ter o hábito de escrever bastante para um bom aperfeiçoamento da comunicação oral e escrita.A leitura nos faz mais expressivos e dinâmicos ao falar e escrever. Eu tenho dificuldades...
ResponderExcluirA comunicação é fator determinante para o indivíduo socializar-se e desenvolver-se na vida, no mercado de trabalho e no convívio com o mundo. É verdade que precisamos dominar a fala, conhecer a escrita e ter vivência com a leitura para aperfeiçoar o padrão de conhecimento.
ResponderExcluirParticularmente preciso melhorar meu hábito de leitura e utilizar mais da escrita. É uma necessidade de sobrevivência e de conquistas.
É verdade,a leitura é essencial para o crescimento profissional.
ResponderExcluirNa leitura e a escrita são processos muito complexos e as dificuldades podem ocorrer de maneiras diversas, além disso temos a aquisição da leitura e escrita como fator fundamental e favorecedor dos conhecimentos futuros. Uma pessoa que não tenha armazenado realmente sua alfabetização, poderá tornar-se frustrada diante da educação formal, terá deficitário todo seu processo evolutivo de aprendizagem, apresentará baixo rendimento escolar e pouco a pouco sua auto estima estará minada, podendo manifestar ações reativas de comportamento anti-social.
ResponderExcluirDiante deste fato, o objeto de queixas de educadores, pais e profissionais ligados à área, torna-se difícil distinguir onde se encontra a falha, seja de ordem da dinâmica individual, seja de ordem do meio, ou seja devido à síndrome psicossocial, onde estão envolvidas as três vertentes ao mesmo tempo: o indivíduo, a escola e a comunidade.
Ler, falar e escrever em um bom portugês poderia ser uma das ações mais simples para quem é brasileiro, porém a realidade é outra. A quem poderíamos atribuir a deficiência de usar a nossa língua respeitando-se as regras gramaticais, a norma culta e bela que o nosso idioma encanta aos que tem um bom vocabulário. Os eruditos da língua senti-se envergonhados de expressar a sapiência da lingua diante de tanta ingnorância de conhecimento do portugês. A educação poderia ser uma das responsáveis pelo dissleixo no trato com a língua portuguesa em nosso país? Mas alguns que tiveram o privilégio de estudar e se formar nos centros acedêmicos não se preocupam se em honrar o idioma nacional disrespeitando exagerademente as regras da língua portuguesa.
ResponderExcluirJovenor aluno de pós graduação FVJ
Antes de mas nada gostei muito do assunto.
ResponderExcluireu tenho algumas deficuladades em português e na escrita. mas eu sei que é muito importante ler, parar o nosso bém afinal de contas somos nós que ganhamos com esto. desculpa lá os erros. boa tarde!