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quinta-feira, 22 de abril de 2010

"Ela não ama a si mesma, já que não sabe quem é"






Segundo o site da revista época a Professora da Universidade de Michigan e autora de livros que exortam as diferenças entre os gêneros, Susan tem feito barulho nos Estados Unidos ao convocar as mulheres a ressuscitar sua alma feminista. Em seu mais novo livro, “Enlightened Sexism” (Sexismo Erudito, em uma tradução livre), ela acusa a sociedade e nossa cultura de criar uma nova forma de preconceito contra mulheres: o sexismo velado. De acordo com a autora, ele se baseia no argumento de que as mulheres já teriam conquistado plenamente a igualdade com os homens. Por isso, seria politicamente correto ridicularizar – e descartar – posturas feministas, já que elas não seriam mais necessárias.
Acredito nós mulheres sofremos repressão desde que nascemos e as questões de gênero e papeis nos são passadas ainda na infância. Estudos sobre gênero me interessam bastante.Acredito que possa existir sim, na mídia, um sexismo velado. Ainda assim, pior do que na mídia, existe um machismo velado no incosnciente coletivo de alguns homens e mulheres, do tipo, aceito dividir as contas mas não aceito a liberdade, a sua independência, etc. Penso que que realmente vivênciamos o machismo quando casamos e somos mães. Cabe a nós fazer-mos nossas escolhas, nos posicionar, e acima de tudo termos IDENTIDADE. Saber-mos quem somos, o que gostamos, o que queremos para as nossas vidas. Compreender que a nossa felicidade depende Exclusivamente de NÓS mesmas. E que é muito bom ser feliz, fazer alguem feliz e estar com um companheiro por AMOR. Quem me conhece sabe que tem um livro da Marta Suplicy que eu sempre indico ""De Mariazinha a Maria", O livro fala sobre a evolução da mulher e como é difícil se livrar daquelas bobagens que nos ensinam desde pequenas. Ela inicia o livro falando da Mariazinha "Tudo que a mulher quer é um homem. Ela pensa que ele é quem resolve seus problemas. A mulher não tem existência própria, ela é uma extensão do outro. Tem medo de perder o companheiro ou desagradar ao pai ou à sociedade. Sente vergonha, medo e culpa de não agradar ou de não corresponder." Várias coisas que aprendemos são convites ao incoformismo, tipo: Mulher tem que falar muito baixo, se doce, meiga... KKK Doce e meiga pra aceitar a opressão masculina? Podemos sim ser isso, mas antes de tudo devemos ser AUTÊNTICAS. O livro fala ainda da proteção Masculina existente na família, no trabaho, e em vários setores socias. Fala de quando a Marizinha (mulher submissa) vai se transformando em Maria a mulher Indepedente não só financeiramente mas afetivamente, capaz de ter escolhas, decidir seu futuro. Sem dúvida o livro nos viva pelo avesso. Tem também o livro "Debates de Gênero" da Célia Chaves Gurgel do Amaral, uma cearense. Fala sobre gênero e trabalho, como somos ensinados a conservar papéis, dentre outros e ... Uma Biografia que que adoro ler que é a da Pagu. Os livros " Paixão Pagu" e a "Jovem Pagu" são lições de vida e coragem. É isso... Vamos nos cuidar, ler, nos informar, sentir Deus, e buscar viver BEM.

PS. Esse texto é bem interessatehttp://www.bocc.uff.br/pag/fofonca-eduardo-o-feminismo.pdf
Um abraço!

Maíra Nobre

6 comentários:

  1. Acaba se tornando uma reflexão de vida, hein, Maíra!?
    Aproveito a oportunidade para elogiar a sua garra e a sua disposição para tudo o que é educativo/construtivo.
    Gostei mesmo!Quem sabem, em breve, eu também me animarei?Um abraço.Mara Solange

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  2. Maíra, quanta reflexão vc nos propõe!! E quanta ousadia em dununciar o machismo mascarado, heim?!
    As novas tecnologias estão aí...é preciso ocupar esses espaços virtuais de maneira contra-hegemônica... e vc está fazendo exatamente isso!!! Continue instigando a nossa reflexão, bem como promovendo a revolução!
    Beijos.
    Tati

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  3. MAÍRA,

    DESCULPE FUGIR AO TEMA PROPOSTO.

    PORÉM TENHO UM CONVITE. LEIA:

    "O COMPORTAMENTO SEXUAL DO POVO BRASILEIRO",

    QUE É A CRÔNICA/PESQUISA DO BLOG DE HUMOR:

    "HUMOR EM TEXTO", DESTA SEMANA.

    SAIBA A VERDADE, COMPROVADA SOCIOLOGICAMENTE, E

    TIRE SUAS CONCLUSÕES.

    VOCÊ PODERÁ NÃO ACREDITAR.

    SÓ CONFERINDO.

    UM ABRAÇÃO CARIOCA.

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  4. Olá Maíra,
    Sou o autor do artigo indicado por vc, publicado pela BOCC. Fico feliz que tenha gostado. A proposta deste artigo foi a partir de uma das disciplinas que fiz no Mestrado em Comunicação, na disciplina de Cinema e Identidade. Ela foi ministrada pelo grande David W. Foster (EUA).
    Achei interessante também acabar tendo contato com seu blog, pelo fato de também me interessar e pesquisar a Tecnologia e as mídias inseridas no contexto educacional. Um abraço,
    Eduardo Fofonca

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  5. Esse comentário é maravilhoso,pois nos permite refletirmos
    sobre nosso papel na sociedade e todas as nossas conquistas.Ser mulher hoje é um desafio e não podemos em nenhum momento fraquejarmos.Lutar sempre,cair ás vezes,desistir jamais.
    Um abraço.
    Adriana Ribeiro

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  6. Eu tenho me colocado na vida com a mesma importância , me equiparo aos homens, nós mulheres se formos ver bem, somos fortes, persistentes e muito mais feliz dividindo tarefas,a busca tem sido a equiparação dos papeis.Homens e mulheres tem a mesma proporção de compromisso com a vida.Houve tempos em que vivamos em quebra de braços, hoje é inteligente que nos unamos a eles(machos), para ensinar um pouco de doçura e amabilidade. Entender que homens são sensíveis e tem coração, que ama,que quer ser amado e somos nós que propusemos esse bem estar. Então juntos podemos mais, para que o mundo fique bem melhor,é inteligente somarmos as forças não dividir frustrações.Os tempos são outros, mas fiquemos de olhos bem abertos, merece ainda um cadinho de atenção,pois, o ser homens e mulheres são insaciáveis, vivem buscando o novo.

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