Feliz
dia para as que são ou querem ser mães, para as que no momento não desejam ser,
também para aquelas que não querem, “nem de jeito nenhum” (rs). Feliz dia das
mães para todas as avós, tias, amigas e cuidadoras que representam esse papel.
Feliz dia das mães para quem não teve quem representasse esse papel, também
para aquelas que ressignificam essa experiência com cuidado, amor e afeto com
filhos, sobrinhos e amigos. Falando da minha experiência, posso relatar que a
maternidade é como portal de transformação, um genuíno amor que engrandece, dá
coragem, força e paciência. Devo além disso confessar; a cultura patriarcal e
machista envolve também a maternidade! Ela ainda continua a nos trazer muitos
percalços, sobrecarregam muitas mães e mulheres que, submetidas em ampla
maioria a uma divisão injusta de responsabilidades, sofrem impactos dos mais
diversos, e que se se desdobram notoriamente nas representatividades e
oportunidades em nossa sociedade, infelizmente ainda tão desigual. A superação
dessa lógica excludente, pressupõe a construção de políticas mais justas,
solidárias e igualitárias. Envolve também o despertar para uma nova cultura,
onde maridos, irmãos, professores, orientadores, gestores, parlamentares,
dialoguem mais com as suas mães e mulheres em seu entorno, buscando sempre
desenvolver a empatia, a compreensão do processo histórico, cultural e
biológico (amamentação e gestação) que envolvem a maternidade. A partir disso,
sugiro que busquem ações efetivas e que objetivem a superação dessas inúmeras
desigualdades que tanto sobrecarregam aquelas que geram, parem, nutrem, cuidam,
amam e educam as futuras gerações desse mundo! Passamos da hora de superar essa
lógica perversa e desigual para com as mães!
Maíra Nobre
(Mãe do Pedro e dos Davis)
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